Réu foi condenado pela morte do pai e da madrasta em 2004.
Júri durou cinco dias e ocorreu 9 anos após os assassinatos.
O estudante Gil Rugai, de 29 anos, foi condenado pela morte do pai Luiz
Carlos Rugai, e da madrasta Alessandra de Fátima Troitino.
A condenação foi a 33 anos e 9 meses em regime fechado. O juiz Adilson
Paukoski Simoni determinou que o condenado poderá recorrer em liberdade.
A sentença é o resultado de cinco dias de julgamento, encerrado nesta
sexta-feira (22) no Fórum da Barra Funda.
2004
O crime ocorreu por volta das 21h30 do dia 28 de março de 2004. O casal foi morto com 11 tiros na residência em que morava na Rua Atibaia, em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo. Um dia após os assassinatos, o vigia da Rua diz ter visto Gil Rugai saindo da casa do pai na noite do crime, na companhia de outra pessoa não identificada.
O crime ocorreu por volta das 21h30 do dia 28 de março de 2004. O casal foi morto com 11 tiros na residência em que morava na Rua Atibaia, em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo. Um dia após os assassinatos, o vigia da Rua diz ter visto Gil Rugai saindo da casa do pai na noite do crime, na companhia de outra pessoa não identificada.
No mesmo processo pelo homicídio, Gil Rugai responde ainda a acusação
de ter dado um desfalque de mais de R$ 25 mil, em valores da época, à
empresa do pai. Razão pela qual havia sido expulso do imóvel cinco dias
antes do crime. Ele cuidava da contabilidade da produtora ‘Referência
Filmes’.
Uma semana depois, a Perícia da Polícia Técnico-Científica encontrou
cartucho disparado pela mesma arma usada nos assassinatos no quarto do
estudante, na casa do pai. Em 6 de abril de 2004, Gil Rugai foi preso
após ser indiciado por duplo assassinato, mas negou o crime.
2005
A Promotoria diz ter como provas: a arma usada no crime, achada em 25 de junho de 2005, mais de um ano depois dos assassinatos, no prédio onde Gil Rugai mantinha um escritório. A acusação ainda aponta como prova uma pegada localizada na porta arrombada na casa das vítimas pelo assassino, que é compatível com a do réu.
A Promotoria diz ter como provas: a arma usada no crime, achada em 25 de junho de 2005, mais de um ano depois dos assassinatos, no prédio onde Gil Rugai mantinha um escritório. A acusação ainda aponta como prova uma pegada localizada na porta arrombada na casa das vítimas pelo assassino, que é compatível com a do réu.
2008
Gil Rugai chegou a ficar preso entre 2004 e 2006, mas teve a liberdade concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em 9 de setembro de 2008, no entanto, ele voltou à cadeia depois de ter o pedido de liberdade provisória revogado a pedido do Ministério Público, por ter mudado de cidade sem avisar o juiz. Rugai foi para a cidade gaúcha de Santa Maria prestar vestibular.
Gil Rugai chegou a ficar preso entre 2004 e 2006, mas teve a liberdade concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em 9 de setembro de 2008, no entanto, ele voltou à cadeia depois de ter o pedido de liberdade provisória revogado a pedido do Ministério Público, por ter mudado de cidade sem avisar o juiz. Rugai foi para a cidade gaúcha de Santa Maria prestar vestibular.
2010
A defesa recorreu e o estudante foi solto da penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, em 10 de fevereiro de 2010.
2011
O julgamento de Gil Rugai foi adiado por duas vezes, em 2011 e 2012, por causa de pedidos da defesa, que solicitou à Justiça a realização de um novo exame de DNA do sangue recolhido na cena do crime e do acusado. Além disso, pediu esclarecimentos de um perito.
A defesa recorreu e o estudante foi solto da penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, em 10 de fevereiro de 2010.
2011
O julgamento de Gil Rugai foi adiado por duas vezes, em 2011 e 2012, por causa de pedidos da defesa, que solicitou à Justiça a realização de um novo exame de DNA do sangue recolhido na cena do crime e do acusado. Além disso, pediu esclarecimentos de um perito.
2012
Atualmente, o réu mora com a avó materna, Conceição, em uma casa no bairro do Sumarezinho. Procurados recentemente na residência, uma empregada afirmou que nenhum dos dois morava no local. Vizinhos dizem que ele não estuda mais teologia e nem trabalha. Sua rotina se resumiria a ir à missa todos dias.
Atualmente, o réu mora com a avó materna, Conceição, em uma casa no bairro do Sumarezinho. Procurados recentemente na residência, uma empregada afirmou que nenhum dos dois morava no local. Vizinhos dizem que ele não estuda mais teologia e nem trabalha. Sua rotina se resumiria a ir à missa todos dias.
2013
Gil Rugai é condenado a 33 anos e 9 meses em regime fechado pelos assassinatos. O juiz Adilson Paukoski Simoni determinou que o condenado poderá recorrer em liberdade.
Gil Rugai é condenado a 33 anos e 9 meses em regime fechado pelos assassinatos. O juiz Adilson Paukoski Simoni determinou que o condenado poderá recorrer em liberdade.
FONTE:http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/02/relembre-o-caso-gil-rugai.html
OPINIÃO: Vou falar um negocio, que lei fraca é essa do Brasil, o cara é condenado de matar o pais e a madastra, mais fica em liberdade. Tenha dó, mais já tinha que ficar trancafiado e tentar provar o contrário.