sábado, 23 de junho de 2012

Caso Eliza Samudio



caso Eliza Samudio refere-se aos acontecimentos que envolveram o desaparecimento da modelo e atriz pornográfica Eliza Silva Samudio. Durante as investigações, uma testemunha relatou aos investigadores do caso que a moça teria sido morta por estrangulamento. Em seguida, o cadáver teria sido esquartejado e enterrado sob uma camada de concreto. O caso obteve repercussão nacional e internacional.

A vítima


 Eliza Silva Samudio (Foz do Iguaçu, 22 de fevereiro de 1985 - Esmeraldas, mas data da morte está em processo em investigação, o mais provável é 9 de junho de 2010).
Filha do arquiteto Luiz Carlos Samudio e da agricultora Sônia Fátima Silva Moura. Seus pais viveram juntos em Foz do Iguaçu por um ano. Frequentemente agredida pelo marido, Sônia Fátima, por questões financeiras, acabou deixando Eliza Samudio e não pôde ficar com a filha, que tinha só 6 meses. A partir daí ela a via as vezes. Passado o tempo, Sônia foi viver no Mato Grosso do Sul, onde se casou novamente, há dezesseis anos e teve um filho. Com seu marido, explora uma pequena propriedade agrícola de produção de pimenta. Ao completar dez anos, Eliza foi morar com a mãe, em Campo Grande, onde permaneceu por um ano, voltando então para a casa do pai. Quando Eliza desapareceu, Sônia não via sua filha há seis anos e se comunicava com ela apenas por telefone.
Desde os 13 anos Eliza sonhava sair da cidade natal para tornar-se modelo no eixo Rio-São Paulo, o que fez aos dezoito anos, mudando-se para a capital paulista. O advogado Jader Marques, confirmou em entrevista que Eliza fez pequenas participações em filmes pornográficos, entre 2005 e 2009, além de participar de películas para a produtora erótica Brasileirinhas.
Segundo testemunhas, Eliza e Bruno já se conheciam pelo menos desde 2008. Bruno, entretanto, afirma que conheceu Eliza em maio de 2009, num churrasco, no Rio de Janeiro. Em agosto, Eliza anuncia publicamente estar grávida, atribuindo a paternidade ao atleta. O bebê nasceu em 10 de fevereiro de 2010 na Cidade de São Paulo, quando Eliza estava morando na casa de uma amiga desde que descobriu estar grávida, e ela comunicou a Bruno do nascimento do neném, mas Bruno recusou-se a reconhecê-lo como seu filho. Eliza ingressou, então, com uma ação dereconhecimento de paternidade, depois de chegar a morar com o filho na capital fluminense, em hotéis pagos por Bruno. Em 4 de junho deste ano, ela acede a um convite para ir até Esmeraldas, Minas Gerais, atendendo ao atleta, que surpreendera os advogados da ação, uma vez que parecia disposto a negociar um acordo. A modelo desaparece, então.

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Reconhecimento da paternidade

Em 29 de outubro de 2010 exames de DNA solicitado pelo advogado José Arteiro Cavalcante Lima, que representa a mãe de Eliza, comprovaram que Bruno é mesmo pai do filho de Eliza. A 1ª Vara de Família da Barra da Tijuca, também decidiu que o clube do Flamengo deverá pagar pensão ao filho, e deverá depositar, todo dia 5 de cada mês, 17,5% do valor recebido pelo atleta, além de eventuais verbas trabalhistas a que o atleta tenha direito. O clube, por sua vez, diz que isso não é possível, uma vez que o contrato de Bruno foi suspenso e ele não está mais recebendo salário. O Flamengo ainda pode recorrer da decisão.

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Descrição do caso

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Primeiras agressões

Em 13 de outubro de 2009 a modelo prestou queixa à polícia dizendo que, na véspera, teria sido mantida em cárcere privado pelo goleiro e seus amigos "Russo" e "Macarrão", e obrigada a tomar substâncias abortivas. Também acusou os dois de tê-la espancado. O Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro e a polícia daquele estado somente concluiriam os exames periciais em julho de 2010, quando o desaparecimento da modelo já era tratado como homicídio.
Proibido pela delegada Maria Aparecida Mallet, da Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher (Deam) de Jacarepaguá, de se aproximar da modelo por menos de 300 metros, o goleiro divulgou uma nota na qual negava a agressão:
“Não é a primeira vez que ela inventa esse monte de mentiras para tentar me prejudicar. Da outra vez não provou nada e não vai provar novamente, porque inventou essa história toda. Chegou ao ponto de, ontem, enviar e-mail para algumas redações de jornais do Rio dizendo que faltei ao treino do Flamengo porque estava com ela. Mas eu compareci tanto aos treinos da manhã quanto da tarde, conforme todos os jornalistas presentes puderam confirmar.

Por isso tudo decidi que só vou me manifestar através do meu advogado, que irá tomar todas as medidas cabíveis para impedir que ela continue tentando me prejudicar. Ela não se conforma porque já deixei claro que não quero nenhum tipo de relacionamento com ela. Não vou dar a essa moça os 15 minutos de fama que ela tanto deseja.”


— Bruno Fernandes, 14 de setembro de 2009
A despeito disto, em 2009 a juíza Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas, responsável por atender ao pedido de proteção solicitado, negou-o, argumentando que Eliza não tinha relacionamento íntimo com o goleiro, e que a moça estava a "tentar punir o agressor" (Bruno Fernandes), "sob pena de banalizar a finalidade da Lei Maria da Penha".
A juíza então encaminhou o caso para uma vara criminal. Em sua decisão, asseverou que a Lei Maria da Penha "tem como meta a proteção da família, seja ela proveniente de união estável ou do casamento, bem como objetiva a proteção da mulher na relação afetiva, e não na relação puramente de caráter eventual e sexual". Não considerou a condição de Eliza, grávida de cinco meses.
Em comunicado divulgado em 2 de julho, a Polícia revela os encaminhamentos só então dados ao exame toxicológico:
O Departamento Geral de Policia Técnico Cientifica da Policia Civil do Rio de Janeiro (DGPTC) informa que foi encontrado um grupamento de substâncias consideradas abortivas na urina de Eliza Samudio. Os peritos que analisaram o material colhido decidiram, dada a complexidade do caso, mandar o material para o laboratório da UFRJ, com o qual a Polícia Civil mantém convênio a fim de confirmar 100% a análise feita pelos mesmos, excluindo qualquer possibilidade de tal grupamento pertencer a outros compostos. Segundo os peritos, a tal mistura também pode ser encontrada inclusive no consumo simultâneo de bebidas alcoólicas com fumo. Segundo o DGPTC, o resultado final ficará pronto na próxima segunda-feira, dia 5 de julho.

— Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro
Diante do descaso da polícia na investigação das agressões inicialmente sofridas pela modelo, declarou Maria da Penha: "O Estado tem que responder. Ele foi negligente com o pedido de socorro dessa mulher”.

Possível assassinato

O ex-goleiro do Flamengo Bruno acusado de ser o mandante do crime.
Em 26 de junho de 2010, a Polícia Civil de Minas Gerais declarou suspeito o goleiro Bruno Fernandes, por conta do desaparecimento da ex-amante, a paranaense Eliza Samudio, que tentava provar na Justiça que ele é o pai do filho único dela, à época com 4 meses de idade. Eliza afirmou em depoimento que vinha sendo ameaçada pelo goleiro depois que contou que estava grávida em 2009, e que foi forçada a tomar remédios abortivos, foi sequestrada, espancada e teve uma arma apontada em sua cabeça, pelo próprio Bruno. Bruno foi casado com Dayanne Rodrigues do Carmo Souza e com ela teve duas filhas. Ela também é investigada, como alguns amigos de Bruno, inclusive seu carro foi periciado e sangue foi encontrado nele.
Segundo relatos de Bruno, ele conheceu Eliza e manteve relações sexuais com ela numa orgia na casa de um outro jogador do Flamengo. Bruno disse que o preservativo rompeu no ato sexual. O goleiro afirmou que festas desse tipo são comuns entre os jogadores de futebol.
De acordo com as investigações policiais, Eliza estava, antes de desaparecer, no sítio do jogador em Esmeraldas, interior de Minas Gerais, por um pedido dele, já que ela passou a gravidez em São Paulo na casa de amigas e chegou a morar em hotéis no Rio, pagos por Bruno. Ela ainda tinha esperança de reatar o relacionamento com o goleiro. Bruno diz que ela desapareceu porque quis e abandonou a criança com um colega seu. O menino foi achado numa favela de Ribeirão das Neves e Dayanne é suspeita de tê-lo deixado lá.
A mãe de Eliza pediu a guarda da criança, o que foi concedido pela Justiça. O pai de Eliza está pleiteando, na Justiça, a guarda do neto e o reconhecimento da paternidade por Bruno.
Em 6 de julho de 2010, um jovem de 17 anos, primo do goleiro, foi encontrado na residência de Bruno na Barra da Tijuca e afirmou ter dado uma coronhada em Eliza, que desacordada, teria sido levada para Minas Gerais, e lá esquartejada por traficantes a mando do goleiro e dada a cachorros da raça rottweiler que teriam dilacerado seu corpo; os ossos da modelo teriam sido concretados. Essa versão ainda não foi confirmada pela Polícia. Em 8 de julho de 2010, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Neném, Paulista ou Bola
, e acusado de matar Eliza Samúdio, foi preso pela Polícia Militar de Minas Gerais.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Eliza_Samudio e fotos retiradas da internet.
OPINIÃO: Senhores (as) o que temos acima, pra mim foi um dos crimes mais covardes que podemos presenciar nos últimos tempos. Não creio que apenas paternidade, pensão tenha sido a causa de tamanha brutalidade, deve haver outros motivos mais os quais ainda não foram encontrados, assim como o corpo da vítima.
Fico me perguntando, como um cara que tinha tanto dinheiro, faz o que até então constam ter acontecido. Penso que talvés a crença na impunidade,a crença no crime perfeito tenha levado a isso. 
Mais a justiça tem falado mais alto e que permaneçam presos até que se prove o contrário.
 esse sim, com todo respeito, "é o cara". 

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